 São ricos em nutrientes aliados da nossa química cerebral, diminuem o risco  de depressão, irritabilidade, ansiedade e até podem fazer-nos mais felizes.
São ricos em nutrientes aliados da nossa química cerebral, diminuem o risco  de depressão, irritabilidade, ansiedade e até podem fazer-nos mais felizes. 
Há muitas coisas que todos os dias nos roubam a paciência e o sentido de  humor. Como se não bastasse o dia-a-dia stressante e a desmotivante crise, a  depressão é a perturbação psicológica que mais afeta os portugueses. Estima-se  que uma em cada quatro pessoas tenha sofrido ou venha a sofrer dela. Mas a  alimentação pode ajudar a combater as nuvens negras do humor.
 Laranja,
Laranja,  brócolos,
brócolos,  espinafres e
espinafres e  vegetais de folha verde:
vegetais de folha verde: São  packs cheios de ácido fólico, um dos nutrientes mais importantes para o  funcionamento cognitivo correto, que é como quem diz um pensamento mais rápido  que a própria sombra, mas que também interfere na regulação do humor. O  neurologista E.H. Reynolds dá conta de vários estudos médicos, num artigo  publicado no British Medical Journal, onde se constatou que níveis baixos de  ácido fólico estavam relacionados com uma maior incidência de depressão e  demência, sobretudo nos idosos, e efeitos negativos no humor. 
Por isso, toca a  comer os ‘verdes’! 
 Banana,
Banana,  abacate,
abacate, grão-de-bico e
 grão-de-bico e  tâmaras:
tâmaras: O nosso cérebro  precisa de energia para funcionar bem e gerir as nossas emoções e os hidratos de  carbono têm pilhas dela. Mas em excesso os hidratos de carbono refinados podem “fazer-nos sentir mais cansados e rabugentos”, diz Mehmet Oz, o célebre médico  autor de ‘You - A Sua Dieta’ (Lua de Papel) e colaborador dos programas de  Oprah. Banana, tâmaras, grão e abacate são ricos em fibras e hidratos de carbono  complexos, mais saudáveis, mas também em triptofano, aminoácido importante na  produção de serotonina, um neurotransmissor produzido no cérebro que regula  funções como a fome, o sono e as emoções, explica Lucrécia Pérsico em ‘Como  Melhorar a sua Capacidade Mental’. A serotonina é a grande responsável pelas  sensações de bem-estar físico e prazer. Por isso, a depressão já foi ligada a  baixos níveis de consumo de triptofano. Também o encontra no leite, queijo,  carne e peixe.
 
Já ouviu falar nas  proteínas da felicidade? Pois as que integram carnes, peixes e laticínios magros  decompõem-se em aminoácidos durante o processo digestivo, sendo um dos mais  importantes a tirosina. Ela age na síntese de dois químicos cerebrais vitais  para a boa disposição, a norepinefrina e a dopamina, que nos deixam mais alerta,  energéticas e alegres. A dopamina é um estimulante do sistema nervoso central  especialmente importante por regular mecanismos como a motivação, a recompensa e  até a nossa necessidade de receber prazer.
 Chocolate:
Chocolate: Faz-nos sentir instantaneamente mais animadas e é  mesmo um cocktail de poderosos antidepressivos naturais. O seu açúcar aumenta os  níveis de energia e a produção de serotonina, mas ainda é rico em  feniletilamina, uma substância que também é segregada pelo cérebro quando  estamos apaixonadas (por alguma razão se dá bombons no Dia de S. Valentim e nos  entupimos deles a cada desaire amoroso). O chocolate é também fonte de cafeína,  que nos deixa mais alerta. Prefira variedades negras, com maior teor de cacau,  que por também serem ricas em flavonoides protegem a saúde do seu coração,  afiança Mehmet Oz, que aconselha um máximo de dois quadradinhos a cada dois  dias... para que, em vez de a ajudar, não a faça sentir-se mal e culpada.
 
 Aveia Integral:
Aveia Integral: É rica em vitamina B1, cuja falta no  organismo está ligada à depressão e a sintomas como ansiedade, irritabilidade e  dificuldades de concentração. Tem ainda bons níveis de vitamina B6,  também ela necessária para fabricarmos neurotransmissores de bem-estar, como a  serotonina e norepinefrina.
 
 Nozes,
Nozes,  caju,
caju,  amêndoas,
amêndoas,  castanhas do Pará:
castanhas do Pará: São ricas em  selénio, um mineral que, quando está em falta no organismo pode originar  depressão, irritabilidade e ansiedade. No Reino Unido, a dieta pobre em selénio  já foi apontada como uma das razões para o aumento da depressão, diz o Food & Mood Project, grupo de estudos inglês que pesquisa a relação entre os  alimentos e as emoções. Crê-se que o selénio age na síntese de  neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e felicidade, para além de ser um  excelente antioxidante que combate o envelhecimento e o cancro. Três  castanhas-do-pará suprem as necessidades diárias femininas de selénio (60mg),  segundo o Food & Mood Project. Pão integral, arroz e massa integrais também  são boas fontes.
 
 
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